Blog do escritor Wilson junior, autor dos guias ''Paris para pão-duro'', "Londres para pão-duro" e "Hotéis para pão-duro" - Versão Europa

Friday, July 15, 2005

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Leiam abaixo, matéria que saiu no conceituado Jornal do Brasil, dia 09 / 07/ 2005 - englobando a Coleção Viagens para pão duro de Wilson Junior.

Dicas para uma viagem econômica pela Europa

Especialistas ensinam a poupar o bolso
Aline Duque Erthal

Com a queda do euro, mesmo quem não gosta de gastar muito vem tendo bons motivos para visitar a Europa. Para economizar ainda mais, basta seguir algumas dicas simples - que, garantem os entendidos, chegam a reduzir em até 50% os custos do passeio.
A conta é de Wilson Junior, administrados de empresas que na adolescência resolveu cair no mundo e nunca mais sossegou - já conheceu 61 países e morou na Itália, França, Holanda, Inglaterra e Estados Unidos:
- Claro que o valor total da viagem vai depender das escolhas individuais, mas dá para curtir tudo e gastando metade do orçamento inicial - afirma.
De tanto lidar com a diferença de câmbio entre o real e outras moedas mais fortes, como dólar e euro, Wilson aprendeu a compensar o que seria o prejuízo economizando durante a viagem. Adotando o lema de descobrir o ''melhor mais barato'', já publicou três livros destinados especificamente para os menos esbanjadores: Paris para pão-duro; Londres para pão-duro; e Hotéis para pão-duro - versão: Europa.
Nas publicações, o autor indica desde hotéis até supermercados com preços mais em conta, além de fornecer dicas preciosas, como a do London Explorer, que oferece bilhetes especiais com descontos para turistas locomoverem-se em Londres.
A economia, porém, como alerta a agente de viagens Silvia Moreira, começa bem antes de pôr o pé na estrada. Vale ficar atento a vôos charters e promoções de baixa estação.
- Quanto maior a antecedência, melhores são as chances de se conseguir passagens aéreas mais baratas. Um bilhete Rio-Paris-Rio, por exemplo, pode sair a menos de US$ 800 quando comprado antecipadamente. Se adquirido em cima da hora, porém, chega a custar US$ 1.200 - diz.
Segundo Silvia, esta é a hora perfeita para se programar a ida à Europa - de preferência, marcando o passeio só para o início de outubro em diante. Explica-se: estamos na época de férias no Velho Continente, e tudo fica lotado por lá. Temporada que se estende até setembro, quando acontecem as principais feiras, congressos e exposições. Mas já dá para ir comprando passagens e reservando hospedagem.
Onde ficar, por sinal, é um ponto importante no manual do pão-duro. Silvia aconselha os albergues - ''baratos, limpos e que funcionam bem'', segundo ela -, especialmente para estudantes. Na França, outra opção é hospedar-se em uma casa de família, prática muito comum no país. A acolhida costuma ser excelente, em residências bem-localizadas e confortáveis. E o melhor: as diárias giram em torno de 50 ou 60 euros, enquanto um hotel não sairia por menos de 100 euros.
Edney Vasconcellos Silva, projetista que rodou a Europa em maio de 2004, tem outra dica:
- Como viajei com a minha namorada grávida e precisávamos de um pouco mais de conforto, preferi não ficar em albergue. Através do site www.ratestogo.com, fiz as reservas e paguei com cartão de crédito os hotéis em que fiquei. Essa página é muito boa porque tem todos os padrões de hotéis e com um preço melhor do que se pagaria no balcão - sugere.
Para quem pretende visitar diversas cidades, outra sugestão valiosa é comprar bilhetes noturnos nos trens e aproveitar o tempo do deslocamento para dormir, economizando uma diária. Mas a idéia só vale para percursos mais longos, como Madri-Paris, que leva cerca de 10 horas para ser percorrido. Já o trajeto Lisboa-Madri, por exemplo, é curto demais para se descansar, durando pouco mais que cinco horas.
Muitas vezes, porém, a melhor escolha não é o trem, mas (por incrível que pareça) o avião. Explica-se: na Europa, há companhias aéreas que operam com tarifas baixíssimas - como inacreditáveis 0,19 libra (!!!)por vôo na promoção de inverno da Ryanair.
Edney foi um dos que trocaram os trilhos pelo céu, na sua viagem do ano passado. E não se arrepende.
- Comprei todos os trechos de que precisava (Barcelona-Paris; Paris-Londres; Londres-Veneza; e Veneza-Barcelona) e paguei só US$ 144, com todas as taxas incluídas. Bem mais barato e rápido do que se eu pegasse trens. O trecho Barcelona-Paris por via terrestre, por exemplo, sairia a US$ 153 e demoraria 11 horas. De avião, eu paguei US$ 23 e levei só duas horas - conta.
O inconveniente dessas companhias aéreas é que as promoções fantásticas dependem da disponibilidade de assentos. Assim, se o turista tiver um roteiro certinho, pode se atrapalhar com a perda de tempo no aeroporto, esperando por um vôo com vagas. Outros pontos negativos: as poltronas não são tão confortáveis e raramente há serviço de bordo. E quando há, é pago.
Na hora de comer, outros truques ajudam a não desfalcar demais o bolso. Silvia aconselha:
- Comer na rua é uma forma de economizar e conhecer um pouco melhor os costumes da população local. Na França, qualquer esquina tem uma carrocinha com baguetes e embutidos. Na Alemanha, são os salsichões; na Grécia, o churrasco típico - enumera a agente de viagens.
Wilson, por sua vez, lembra que muitas hospedarias deixam a cozinha à disposição para quem quiser preparar a própria comida.
Avareza? Que nada: estratégias para fazer as verdinhas renderem o maior número possível de passeios. E para contá-los para a família, um último lembrete: compre cartões telefônicos internacionais. Fica bem mais barato - e menos embaraçoso - que ficar ligando a cobrar. Do hotel, nem pensar! As tarifas são exorbitantes.

para também visualizar a matéria, na própria mídia , click no link:

http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/viagem/2005/07/09/jortur20050709007.html

Tuesday, July 12, 2005

Abaixo, entrevista concedida a International Travelling



ENTREVISTA

Mineiro encoraja brasileiros a viajar pelo mundo a baixo-custo


Wilson junior, aventureiro-viajante, mineiro de Uberlândia, mas globetrotter por opção, optou desde cedo em aliar a sua vida profissional ao seu hobbie... e acabou optando em ter uma profissão raríssima... tanto no Brasil como no resto do planeta: viajar pelo mundo (Brasil incluso) e ser autor e editor de guias de viagens internacionais. Wilson é autor da Coleção Viagens para pão-duro, cujos tíítulos são " Paris para pão-duro", "Hotéis para pão-duro - Versão: Europa e "Londres para pão-duro" e também da obra de literatura - aternativa: " Madrugada em Amsterdam - que segundo o autor , é um livro estanque e diferenciado de seus outros trabalhos..."esse é um livro alternativo e que retrato uma "madrugada" de sonhos reais e inesquecíveis vividos no parque de diversões da Europa...a capital da holanda..."
Já a sua consagrada "Coleção viagens para pão-duro", já é sucesso, pois só o guia "Paris para pão duro", lançado durante a Copa do Mundo , na França, em 1998, já vendeu mais de 35000 cópias em todo o país e até mesmo no exterior..
Wilson não para de viajar nunca...quando não está viajando para o exterior , fica em maratonas constantes e periódicas de lançamentos de seus trabalhos literários pelo Brasil...e afirma orgulhoso e sem constrangimentos:
" conheço mais da metade dessa laranja planetária e viajo quase sempre de forma super econômica...a minha intenção é dividir com meus letores essas experiências e descobertas..." . Leia a entrevista que o autor cocedeu a International Travelling.

IT - O que é um globetrotter?

Wilson - Eu não generalizo conceitos e definições carimbadas, para mim, Globetrotter, deve ser alguém que considera o Mundo pequeno e vai atrás dele... seria algo como arranhar constantemente a superfície da terra em diferentes lugares, no meu caso, faço isso o tempo todo... confesso que
sou um cigano urbano.... não consigo (salvo um motivo muito especial) ficar muito tempo num mesmo lugar, principalmente quando ele começa a ser sistematicamente destruido pela rotina paralizante e pela falta de novos insights.


IT - Quantos países você conhece e em quantos já viveu?

Wilson - Conheço unitariamente 61 países, mas a ONU, tem 187, então... tá faltando " muuuiiiito" lugar ainda...e já vivi na Itália , França, Holanda, sejours constantes na Inglaterra, sem esquecer que a minha primeira experiência internacional , meu batismo no fogo, ainda na adolescência, foi um home-stay na Califórnia , em São francisco... entre remanecentes do movimento flower and power (inesquecível) e o meu encontro com a minha principal fonte de inspiração para as viagens - que foram os Beats - poetas viajantes...daí pra frente, embarquei na onda das viagens e não parei nunca mais...Mas olhando bem retrospectivamente...desde a minha infância, eu vivia sonhando com terras longíncuas e distantes, o convívio com novas culturas , uma natureza diversa ao quarteirão da minha casa, novas línguas...é o tal negócio...se o MUNDO é grande (o que não concordo) maior é a fantasia do homem...e viajar pelo mundo nada mais é do que estar ao sabor do vento, pois a ÚNICA certeza é que não há certezas...


it - Dá para viajar sem grana?

Wilson - Claro que não!!! Mas é perfeitamente plausível viajar com pouca grana...eu sou um exemplo vivíssimo disso. Com planejamento, escolher o período certo para a viagem, pesquisar e buscar informações antecipadas sobre os destinos turísticos a visitar são ingredientes fundamentais... e claro, um bom jogo de cintura, intuição aguçada...aí é possível chegar lá de forma bem barata.

IT- E você sempre viaja por conta própria e seguindo essa receita?

Wilson - Sempre dessa forma. Na melhor ou na pior das definições, sou um "nômade cosmopolita", pois viajo o tempo todo seguindo as estações do ano. Alguns amigos me chamam de "boia fria internacional"...acho o termo simpático...mas a minha nave continua se movendo..carrego nas mnhas veias a alma do viajante...estar em movimento... e se movimentar não é sair de um ponto para outro, do x para o y....mas de linkar e ligar os pontos, fazer um conduite entre eles, certo?

IT - Quando é melhor para viajar?

Wilson - Quando bater aquela vontade inquietante de partir... e quando a busca interna por novos ambietes, culturas, prazeres, etc... se manifestar de uma forma incomensurável ; agora viajar barato SEMPRE nas baixas estações, pois os preços em todas as etapas da viagem caem substantivamente.

IT - Nos seus deslocamentos pela Europa, você costuma utilizar trens?

Wilson - Não, eu utilizo trens apenas quando os trechos que intenciono percorrer não são operados por ônibus (que são a forma mais barata de se deslocar pelo velho mundo) e também, sou cadastrado em algumas agências especializadas em caronas pela Europa, e que estão postadas nas grandes capitais...é uma forma bacana e divertida de se viajar e também de conhecer novas pessoas...tenho uma agenda lotada de amigos europeus que fiz viajando de carona, muitas vezes sou até convidado para hospedar em suas casas ( o que dá para economizar até uma graninha a mais, não?)...lembrando que viajar de carona pela Europa, via de regra, não tem os mesmos riscos que no Brasil.

IT- O que é imprescidível levar numa viagem para se economizar?

Wilson - Com certeza o insumo principal são informações... e aí entra os guias de viagens como grandes companheiros e aliados...também acho que é importante se levar tudo que for "potencialmente econômico"...nesse caso, é importante que se faça um check-list antecipado..., no meu caso, nunca dispenso um abridor de vinhos, abridor de latas, talheres de plástico, medicamentos de uso corriqueiro, etc, etc...

IT - Do ponto de vista emocional, muitas pessoas se paralizam diante de uma viagem internacional distante...nem sempre tudo são flores, não é verdade?

Wilson Junior - Sim, o aspecto emocional é muito importante... e para se atirar numa aventura dessas temos que estar preparados para as dificuldades de percurso...como aprender a viver só, almoçar só, se virar só...mas tudo isso são grandes desafios...no final, quando as dificuldades iniciais forem superadas, iremos nos sentir mais confiantes e com certeza, as compensações virão numa boa...

IT - Sabemos que você criou um site para disponibilizar a venda de seus livros, e ao mesmo tempo, que faz reservas em ter seus trabalhos em algumas livrarias?

Wilson - É verdade. O meu site www.parisparapaoduro.hpg.com.br é o principal portal para se adquirir os meus trabalhos literários de uma forma rápida , segura e barata... afinal, pela internet, consigo viabilizar um bom preço para os meus leitores que tem um compromisso com a economia, lembrando que meus títulos são para para "pão duro", ou para quem não é pão duro, mas previlegia a idéia da relação custo-benefício... quanto a livrarias eu não tenho nenhuma reserva!!! Trabalho com várias livrarias espalhadas pelo país. Eu tenho reserva sim, ao perverso "sistema de consignação", operado por algumas redes de livrarias (não todas , evidente) que considero brutal para com escritores e editores... e nesse caso, lamentavelmente, prefiro abrir mão de trabalhar com esses estabelecimentos que operam e defendem essa prática de comercialização.