Blog do escritor Wilson junior, autor dos guias ''Paris para pão-duro'', "Londres para pão-duro" e "Hotéis para pão-duro" - Versão Europa

Thursday, November 15, 2007

Wilson Junior, autor da Coletânea Europa para pão-duro


... se você procura hotel barato em Paris, Londres, Madri e mais 97 cidades pela Europa... o guia Hotéis para pão-duro - versão: Europa é a bússola ideal para as suas escolhas... detalhes: www.parisparapaoduro.xpg.com.br

Wednesday, November 14, 2007

Veja pequeno trecho / vídeo, da participação do autor da Coletânea Europa para pão-duro, wilson Junior, no evento turbine a sua Carreira 2007 / promovido pela Central de intercâmbios - C.I. - Brasília:

http://www.youtube.com/watch?v=lYbMIemTCRw

Queres dicas baratas pela Europa, como hotéis , restaurantes , divertimentos, atrações turísticas, etc... ? A Coletânea Europa para pão-duro, tem esse compromisso de mostrar as dicas mais baratas de cidades como Paris, Londres, Madri e tantas outras cidades do velho mundo. Para conheceres um pouco mais da coletânea Europa para pão-duro, acesse... www.parisparapaoduro.xpg.com.br ou entre em contato pelo email:
europabarata@yahoo.com.br

ENTREVISTA

Mineiro encoraja brasileiros a viajar pelo mundo a baixo-custo


Wilson junior, aventureiro-viajante, mineiro de Uberlândia, mas globetrotter por opção, optou desde cedo em aliar a sua vida profissional ao seu hobbie... e acabou optando em ter uma profissão raríssima... tanto no Brasil como no resto do planeta: viajar pelo mundo (Brasil incluso) e ser autor e editor de guias de viagens internacionais. Wilson é autor da Coleção Viagens para pão-duro, cujos tíítulos são " Paris para pão-duro", "Hotéis para pão-duro - Versão: Europa e "Londres para pão-duro" e também da obra de literatura - aternativa: " Madrugada em Amsterdam - que segundo o autor , é um livro estanque e diferenciado de seus outros trabalhos..."esse é um livro alternativo e que retrato uma "madrugada" de sonhos reais e inesquecíveis vividos no parque de diversões da Europa...a capital da holanda..."
Já a sua consagrada "Coleção viagens para pão-duro", já é sucesso, pois só o guia "Paris para pão duro", lançado durante a Copa do Mundo , na França, em 1998, já vendeu mais de 35000 cópias em todo o país e até mesmo no exterior..
Wilson não para de viajar nunca...quando não está viajando para o exterior , fica em maratonas constantes e periódicas de lançamentos de seus trabalhos literários pelo Brasil...e afirma orgulhoso e sem constrangimentos:
" conheço mais da metade dessa laranja planetária e viajo quase sempre de forma super econômica...a minha intenção é dividir com meus letores essas experiências e descobertas..." . Leia a entrevista que o autor cocedeu a International Travelling.

IT - O que é um globetrotter?

Wilson - Eu não generalizo conceitos e definições carimbadas, para mim, Globetrotter, deve ser alguém que considera o Mundo pequeno e vai atrás dele... seria algo como arranhar constantemente a superfície da terra em diferentes lugares, no meu caso, faço isso o tempo todo... confesso que
sou um cigano urbano.... não consigo (salvo um motivo muito especial) ficar muito tempo num mesmo lugar, principalmente quando ele começa a ser sistematicamente destruido pela rotina paralizante e pela falta de novos insights.


IT - Quantos países você conhece e em quantos já viveu?

Wilson - Conheço unitariamente 61 países, mas a ONU, tem 187, então... tá faltando " muuuiiiito" lugar ainda...e já vivi na Itália , França, Holanda, sejours constantes na Inglaterra, sem esquecer que a minha primeira experiência internacional , meu batismo no fogo, ainda na adolescência, foi um home-stay na Califórnia , em São francisco... entre remanecentes do movimento flower and power (inesquecível) e o meu encontro com a minha principal fonte de inspiração para as viagens - que foram os Beats - poetas viajantes...daí pra frente, embarquei na onda das viagens e não parei nunca mais...Mas olhando bem retrospectivamente...desde a minha infância, eu vivia sonhando com terras longíncuas e distantes, o convívio com novas culturas , uma natureza diversa ao quarteirão da minha casa, novas línguas...é o tal negócio...se o MUNDO é grande (o que não concordo) maior é a fantasia do homem...e viajar pelo mundo nada mais é do que estar ao sabor do vento, pois a ÚNICA certeza é que não há certezas...


it - Dá para viajar sem grana?

Wilson - Claro que não!!! Mas é perfeitamente plausível viajar com pouca grana...eu sou um exemplo vivíssimo disso. Com planejamento, escolher o período certo para a viagem, pesquisar e buscar informações antecipadas sobre os destinos turísticos a visitar são ingredientes fundamentais... e claro, um bom jogo de cintura, intuição aguçada...aí é possível chegar lá de forma bem barata.

IT- E você sempre viaja por conta própria e seguindo essa receita?

Wilson - Sempre dessa forma. Na melhor ou na pior das definições, sou um "nômade cosmopolita", pois viajo o tempo todo seguindo as estações do ano. Alguns amigos me chamam de "boia fria internacional"...acho o termo simpático...mas a minha nave continua se movendo..carrego nas mnhas veias a alma do viajante...estar em movimento... e se movimentar não é sair de um ponto para outro, do x para o y....mas de linkar e ligar os pontos, fazer um conduite entre eles, certo?

IT - Quando é melhor para viajar?

Wilson - Quando bater aquela vontade inquietante de partir... e quando a busca interna por novos ambietes, culturas, prazeres, etc... se manifestar de uma forma incomensurável ; agora viajar barato SEMPRE nas baixas estações, pois os preços em todas as etapas da viagem caem substantivamente.

IT - Nos seus deslocamentos pela Europa, você costuma utilizar trens?

Wilson - Não, eu utilizo trens apenas quando os trechos que intenciono percorrer não são operados por ônibus (que são a forma mais barata de se deslocar pelo velho mundo) e também, sou cadastrado em algumas agências especializadas em caronas pela Europa, e que estão postadas nas grandes capitais...é uma forma bacana e divertida de se viajar e também de conhecer novas pessoas...tenho uma agenda lotada de amigos europeus que fiz viajando de carona, muitas vezes sou até convidado para hospedar em suas casas ( o que dá para economizar até uma graninha a mais, não?)...lembrando que viajar de carona pela Europa, via de regra, não tem os mesmos riscos que no Brasil.

IT- O que é imprescidível levar numa viagem para se economizar?

Wilson - Com certeza o insumo principal são informações... e aí entra os guias de viagens como grandes companheiros e aliados...também acho que é importante se levar tudo que for "potencialmente econômico"...nesse caso, é importante que se faça um check-list antecipado..., no meu caso, nunca dispenso um abridor de vinhos, abridor de latas, talheres de plástico, medicamentos de uso corriqueiro, etc, etc...

IT - Do ponto de vista emocional, muitas pessoas se paralizam diante de uma viagem internacional distante...nem sempre tudo são flores, não é verdade?

Wilson Junior - Sim, o aspecto emocional é muito importante... e para se atirar numa aventura dessas temos que estar preparados para as dificuldades de percurso...como aprender a viver só, almoçar só, se virar só...mas tudo isso são grandes desafios...no final, quando as dificuldades iniciais forem superadas, iremos nos sentir mais confiantes e com certeza, as compensações virão numa boa...

IT - Sabemos que você criou um site para disponibilizar a venda de seus livros, e ao mesmo tempo, que faz reservas em ter seus trabalhos em algumas livrarias?

Wilson - É verdade. O meu site www.parisparapaoduro.hpg.com.br é o principal portal para se adquirir os meus trabalhos literários de uma forma rápida , segura e barata... afinal, pela internet, consigo viabilizar um bom preço para os meus leitores que tem um compromisso com a economia, lembrando que meus títulos são para para "pão duro", ou para quem não é pão duro, mas previlegia a idéia da relação custo-benefício... quanto a livrarias eu não tenho nenhuma reserva!!! Trabalho com várias livrarias espalhadas pelo país. Eu tenho reserva sim, ao perverso "sistema de consignação", operado por algumas redes de livrarias (não todas , evidente) que considero brutal para com escritores e editores... e nesse caso, lamentavelmente, prefiro abrir mão de trabalhar com esses estabelecimentos que operam e defendem essa prática de comercialização.